Bruno Muniz 's Portfólio

Cobertura Especial para o site Futebol de Minas: Minas Olímpica – Jogos de Minas 2012

Posted in Uncategorized by Bruno Muniz on novembro 27, 2012

Confira a cobertura completa do Minas Olímpica – Jogos de Minas 2012, antigo JIMI ( Jogos do Interior), realizada em Juiz de Fora. Abertura, fase classificatória, semifinais e finais, que eu fiz para o Futebol de Minas. Clique aqui ou acesse pelo link abaixo:

http://www.futeboldeminas.com.br/competicao-noticia/minas-olimpica-jogos-de-minas-2012

Matéria especial publicada no site Futebol de Minas – Troféu Guará 2012

Posted in Matérias especiais, Site Futebol de Minas by Bruno Muniz on abril 16, 2012

Confira a baixo a matéria do Troféu Telê Santana  para o Futebol de Minas ou veja diretamente no site.

49ª edição do Troféu Guará agita o futebol mineiro
Prêmios foram entregues na cerimônia realizada nesta segunda-feira

Por Bruno Muniz

Os melhores do futebol mineiro em 2011 foram premiados no Troféu Guará. Além da seleção com os 11 melhores de cada posição, ainda foram agraciados o melhor técnico, o craque do ano, artilheiro, a revelação, o melhor dirigente, preparador físico, os clubes campeões estaduais e nacionais e o prêmio especial.

Na seleção, começando pelo goleiro, Fábio faturou mais um prêmio para a coleção. O arqueiro celeste foi um dos principais jogadores do Cruzeiro em 2011, nem o momento ruim depois da partida contra o Flamengo pelo 2º turno do Campeonato Brasileiro, apagou as boas exibições.

“Superação tem que existir sempre, não só o goleiro, mas, de toda equipe. O Cruzeiro, nós sabemos da cobrança que existe a cada jogo e a oportunidade que nós temos é sempre melhorar, melhorar, para que a gente possa ter o reconhecimento”, disse.

Marcos Rocha e Gílson foram os melhores laterais direito e esquerdo respectivamente em 2011. Apesarem de hoje defenderem os rivais Atlético e Cruzeiro, ambos destacaram o bom ano que tiveram pelo América, apesar do rebaixamento para a série b.

“É eu acho que esse reconhecimento é muito valoroso pra mim por tudo que a gente passou lá (América) no último ano, o rebaixamento, e a gente ter esse reconhecimento de um trabalho bem feito. Então, esse prêmio hoje só vem pra enaltecer o meu trabalho, a minha dedicação que foi dentro do América”, destacou Rocha.

A dupla de zaga da seleção do Guará foi atleticana. Réver ganhou como zagueiro central, enquanto, Leonardo Silva foi o quarto zagueiro. A dupla de volantes também foi alvinegra, Fellipe Soutto e Pierre, mostraram a boa parceria que tiveram em 2011.

“Pra mim é um momento de muita alegria. Estou bastante feliz, contente. Confesso que não esperava em tão pouco tempo ter esse reconhecimento, feliz por estar recebendo esta homenagem, essa premiação tão importante aqui em Belo Horizonte. Espero que seja o primeiro de muitos aqui em Minas Gerais”, declarou o experiente volante Pierre.

A exemplo do Troféu Telê Santana, Bernard e Montillo faturaram mais de dois troféus. O meia atleticano foi também a revelação de 2011, enquanto, o 10 celeste foi o craque e também o artilheiro do ano.

“Individual foi um ano muito bom para mim, aconteceram coisas muito importantes para minha carreira como jogador. Mas, procuro continuar melhorando. O time é uma força de conjunto, então, não posso ficar só com o que conseguir individualmente. Então, o time tem que melhorar, tem que jogar melhor no ano de 2012 para conseguir coisas importantes”, disse o craque celeste, em entrevista ao Futebol de Minas.

Já o meia Bernard que foi a grande revelação de 2011, que conseguiu marcar o seu primeiro gol como profissional, agora quer um título para coroar ainda mais a boa fase.

“Verdade, é o título que tanto o torcedor ta merecendo. Então, é continuar focado, continuar ciente do trabalho que a gente tem que mostrar ainda, para poder dar frutos na frente e título para o torcedor”, declarou o jovem meia atleticano.

A dupla de ataque do Troféu Guará foi formada por Kempes, que defendeu o América na última temporada, e atualmente defende o Cerezo Osaka, e Wallyson do Cruzeiro. O melhor técnico foi Cuca, que atualmente comanda o Atlético.

“Eu acho que a gente se sente honrado, porque ir bem nos dois grandes clubes de Minas é muito difícil. E eu sair direto do Cruzeiro e um mês depois estava no Atlético. E é um peso maior uma vez que tinha sido campeão mineiro contra o Atlético, sempre tem aquela resistência. Mas, acho que ao longo do Brasileiro a torcida comprovou o trabalho, a torcida do Atlético, e esse ano nós temos tudo para fazermos um grande ano e sairmos campeões se Deus quiser do Campeonato Mineiro”, disse o técnico alvinegro.

Nas outras categorias premiadas, Carlinhos Neves do Atlético foi o melhor preparador físico e o presidente do Tupi Áureo Fortuna o melhor dirigente. Além disso, a equipe de Juiz de Fora foi premiada pelo título da Série D do Brasileiro de 2011.

Para fechar os premiados, a equipe feminina do Atlético foi agraciada por ter sido campeã mineira em 2011, o América por ter sido campeão brasileiro sub-20, o Ipatinga da Taça Minas Gerais, o Boa Esporte do Módulo 2 do Mineiro, o Araxá.E.C pela 2ª divisão do Mineiro e o Cruzeiro pelo título mineiro da 1ª divisão e na categoria de juniores. Além disso, o Minas Tênis Clube recebeu o Guará Especial pelo título de campeão brasileiro de natação.

Matéria especial publicada no site Futebol de Minas – Troféu Telê Santana 2012

Posted in Matérias especiais, Site Futebol de Minas by Bruno Muniz on abril 16, 2012

Confira a baixo a matéria do Troféu Telê Santana  para o Futebol de Minas ou veja diretamente no site.

Troféu Telê Santana premia os melhores do esporte mineiro em 2011
Na sua 11ª edição, a cerimônia organizada pela TV Alterosa, foi realizada nesta segunda-feira
VINNÍCIUS SILVA / FUTEBOL DE MINAS
Montillo, eleito o craque do ano.
VINNÍCIUS SILVA / FUTEBOL DE MINAS
Réver falou com a equipe do Futebol de Minas.
VINNÍCIUS SILVA / FUTEBOL DE MINAS
Bernard, assim como Montillo, recebeu dois prêmios.
VINNÍCIUS SILVA / FUTEBOL DE MINAS
Mágico Renner, animou o evento.
VINNÍCIUS SILVA / FUTEBOL DE MINAS
Lola Melnick, jurada do programa Cante Se Puder do SBT, também esteve presente.
VINNÍCIUS SILVA / FUTEBOL DE MINAS
Equipe do Sada Cruzeiro também levou um troféu.

Por Bruno Muniz

O palácio das artes foi palco de mais uma edição do Troféu Telê Santana, que reuniu autoridades, dirigentes, atletas, torcedores, jornalistas e outros convidados.  Além dos 11 jogadores premiados na seleção do futebol mineiro, ainda foram também agraciados o melhor técnico, revelação, craque do ano, destaque do interior, destaque nacional, destaque internacional, destaque estadual e destaque especial.

O mágico Renner e Lola Melnick, jurada do programa Cante Se Puder do SBT, agitaram a 11ª edição do óscar do futebol mineiro. O evento ainda contou com a presença do governador Anastasia e do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

A premiação começou pela defesa, Réver do Atlético e o uruguaio Mauricio Victorino do Cruzeiro formaram a zaga. O jogador celeste não compareceu ao evento. Já o capitão alvinegro esteve presente e lamentou o final do Brasileiro ano passado com a derrota para o maior rival.

“É difícil a gente terminar um ano como a gente terminou o ano de 2011, vindo de uma campanha muito irregular, passando muito tempo numa zona de desconforto, conseguir se recuperar e no último jogo do campeonato, podemos dizer, jogar tudo por água baixo, tendo que mostrar que a gente é capaz mais uma vez. Espero que a gente nesse ano de 2012 possa estar brigando por título e não pra escapar de zona de rebaixamento, que nenhum jogador gosta”, disse o xerife atleticano.

Para completar a defesa do Troféu Telê Santana, Marcos Rocha foi escolhido o melhor lateral-direito de 2011, ele se destacou ao defender o América na última temporada. Curiosamente um dos concorrentes foi o atual companheiro de equipe Carlos César, com quem atualmente disputa posição no Atlético. Já do outro lado do campo, o lateral-esquerdo foi Gilson, que a exemplo do lateral atleticano também defendeu o América no ano passado. Porém, ele agora veste a camisa do Cruzeiro.

E é claro que não podia faltar o goleiro, Fábio faturou o prêmio novamente. Essa foi a nona vez que ele faturou um troféu, sendo três como craque do ano (2006,2008 e 2010), cinco como melhor goleiro na seleção do troféu Telê Santana (2006, 2008, 2009, 2010,2011) e um prêmio fair play (2007).

“Muito feliz pelo reconhecimento, mesmo dentro de todas as dificuldades que nós encontramos ano passado, na luta pra melhorar, pra fugir daquela zona de rebaixamento. E você ter a oportunidade de ser reconhecido e ainda conseguir levar o troféu pra casa é super gratificante”, declarou o ídolo celeste.

O que seria da defesa sem os volantes? Pois é, são eles que dão o primeiro combate, que protegem os zagueiros e muitas vezes os responsáveis por marcar o camisa 10. Além disso, o contra-ataque na maioria das vezes começa nos pés deles. Os premiados foram o ex-volante cruzeirense Fabrício e o atleticano Fillipe Soutto.

Soutto que perdeu a vaga de titular na equipe alvinegra para Leandro Donizete no início desta temporada, espera aproveitar a oportunidade quando ela aparecer.

“Acho que o grupo do Atlético é um grupo forte, todos tem condições de lutar por um espaço, todos sabem da sua importância e no meu caso não é diferente, mas, é claro que estar entre os onze é sempre mais especial, é melhor. Com vontade de buscar isso que eu treino, que eu trabalho e acredito que todo jogador também é assim. O que resta é estar pronto, bem preparado, para na hora que surgir a oportunidade não decepcionar”.

Os meias do troféu Telê Santana foram premiados duas vezes. Além de compor a seleção, Montillo também foi o craque do ano. Já Bernard recebeu também o prêmio de revelação do ano. Aos 19 anos, o “bambino de ouro”, como é chamado pelo ex-jogador Dadá Maravilha , vive um grande momento com direito ao primeiro gol como profissional:

“Foi bastante forte, todos esperavam, a pressão não posso dizer que tava muito grande, mas, eu mesmo estava me pressionando um pouco em relação a isso, que foram tantos jogos e não saia o primeiro gol. Mas, não pode pressionar, as coisas vem naturalmente e graças a deus aconteceu”.

Todo grande time precisa de bons atacantes, e nesse não podia ser diferente. Kempes, que defendeu o América na última temporada e atualmente está no futebol japonês, e Neto Berola do Atlético formaram a dupla ofensiva da seleção do troféu Telê Santana. Kempes mandou uma mensagem, via webcam, do outro lado do mundo agradecendo o prêmio.

E a seleção ainda não estava completa, faltava o técnico. Cuca foi o escolhido para ser o comandante da equipe.  Durante o agradecimento pelo prêmio, após recebê-lo, o atual treinador do Atlético fez questão de dedicar também o troféu ao grupo com quem trabalhou no Cruzeiro no 1º turno de 2011 e que teve boas atuações na Libertadores. Além, é claro, de dedicar também ao clube alvinegro que conseguiu uma boa recuperação no Brasileiro ano passado e conseguiu se livrar do rebaixamento.

Nas outras categorias, o Boa Esporte foi escolhido o destaque do interior pela bela campanha na Série B do ano passado e também o título de campeão mineiro do módulo 2. Os destaques nacionais foram o Tupi, campeão da Série D do Campeonato Brasileiro e o América campeão brasileiro sub-20.

Esporte especializado

O esporte especializado não foi esquecido. O prêmio de destaque estadual ficou com o Praia Clube, campeão mineiro de vôlei feminino, e o Sada Cruzeiro que ficou com o título no masculino. Os atletas do clube celeste estiveram em peso no evento.

E as premiações não pararam por ai, o Minas Tênis Clube ganhou como destaque internacional. O atletismo também foi lembrado no evento, os maratonistas Maria Lúcia Santos do Nascimento e Paulo Roberto de Almeida Paula foram o destaque especial, eles venceram a Meia Maratona de Belo Horizonte.

Mais uma premiação encerrada com chave de ouro

Aqueles que acrescentaram muito para o nosso esporte e nos deixaram recentemente também foram homenageados. O ex-jogador Sócrates, que teve grande passagem pelo Corinthians e defendeu a Seleção Brasileira em duas Copas do Mundo (82 e 86), Juca Show, ídolo do América na década de 70 e o cronista esportivo Carlos Valadares.

Para fechar o apresentador do Alterosa Esporte, o jornalista Leopoldo Siqueira, recebeu prêmio especial por ter sido o mais votado em uma pesquisa realizada pelo IBOPE como o apresentador esportivo mais querido.

A premiação foi encerrada com a tradicional foto com todos os vencedores do troféu Telê Santana. O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares ressaltou a importância de recentes contratados terem sido premiados no evento.

“A própria premiação de atletas ou indicação de atletas de outras equipes que nós trouxemos para o Cruzeiro já é uma indicação que nós tivemos critério ao procurar selecionar os atletas que nós escolhemos para vim pro Cruzeiro. Nós esperamos que esses atletas agora no Cruzeiro possam render a mesma coisa que renderam nos seus respectivos clubes”.

Veja lista completa com os premiados no Troféu Telê Santana:

Goleiro: Fábio ( Cruzeiro)

Lateral-direito: Marcos Rocha ( América)

Zagueiros: Réver ( Atlético) e Victorino ( Cruzeiro)

Lateral-esquerdo: Gilson ( América)

Volantes: Fabrício ( Cruzeiro) e Fillipe Soutto ( Atlético)

Meias: Montillo (Cruzeiro) e Bernard (Atlético)

Atacantes: Kempes ( América) e Neto Berola ( Atlético)

Técnico: Cuca (Atlético)

Craque do ano: Montillo (Cruzeiro)

Revelação: Bernard (Atlético)

Destaque do interior: Boa Esporte

Destaque nacional: Tupi-JF e América
Destaque Estadual: Praia Clube e Sada Cruzeiro

Destaque Especial Meia Maratona Feminino: Maria Lúcia Santos do Nascimento

Destaque Especial Meia Maratona Masculino: Paulo Roberto de Almeida Paula

Destaque Internacional: Minas Tênis Clube

Entrevista publicada no Site Futebol de Minas

Posted in Entrevistas, Site Futebol de Minas by Bruno Muniz on abril 16, 2012

Confira a baixo a entrevista com o ex-jogador do Atlético MG, Robert, para o Futebol de Minas ou veja diretamente no site.

Entrevista: Robert
“Jogar no Atlético Mineiro pra mim foi uma honra”
DIVULGAÇÃO / ROBERT
Atualmente, Robert é agente FIFA
FOTO: ARQUIVO / ESTADO DE MINAS
Robert em ação pelo Atlético em 1999
FOTO: WEBGALO
Equipe campeã mineira em 1999, Robert o terceiro agachado da esquerda para a direita

Por Bruno Muniz

Robert da Silva Almeida, ou apenas Robert, foi revelado pelas categorias de base do Olaria RJ, clube que defendeu até os 20 anos. Oito anos depois de deixar a equipe carioca, o meia baiano defenderia o Atlético. Em 1999, vestiu a camisa da equipe alvinegra, onde conquistou o Campeonato Mineiro e foi vice-campeão brasileiro.

Com sua raça e habilidade em campo, Robert era um dos homens de criação do Atlético e usava a camisa de número 11. Formou uma boa dupla com Marques pelo lado esquerdo do time atleticano naquela época, e dava muito trabalho para os adversários.

Em entrevista para o Futebol de Minas, Robert falou sobre sua passagem pelo Atlético em 1999, jogos inesquecíveis com a camisa alvinegra, como surgiu o apelido de “Dr.Robert”, sobre a torcida e muito mais.

FM: Como começou a sua carreira no futebol? O que te levou a ser jogador?

Robert: Comecei no infantil do Olaria no RJ, em 86. Jogava bola no meu bairro, na Vila da Penha, e tb futebol de salão (hoje futsal). Dai um treinador do meu time de pelada perguntou se eu queria fazer um teste no Olaria. Fiz, passei no teste e foi assim que comecei no futebol.

FM: Você tinha algum ídolo que te inspirava no início da carreira de jogador?

Robert: Maradona e Zico.

FM: Em 1999, você atuou pelo Atlético-MG, teve uma boa passagem e terminou vice-campeão do Brasileiro naquele ano. Como foi para você vestir a camisa da equipe mineira?

Robert: Jogar no Atlético Mineiro pra mim foi uma honra, e foi muito importante pra minha carreira, pois estava começando a me recuperar de uma contusão que tive no Grêmio. Fomos campeões mineiros, campeões num torneio lá no Vietnã contra o Ajax, e fomos vices campeões brasileiros contra o Corinthians.

FM: O que você acha que faltou para o Atlético conquistar o Campeonato Brasileiro em 1999? Você acha que a arbitragem influenciou?

Robert: Sim, principalmente no segundo jogo da final, no Morumbi. O Marcio Rezende de Freitas teve uma péssima arbitragem. Dentre muitos erros, ele não deu um pênalti claríssimo do lateral direito Índio, quando ele carregou a bola com a mão dentro da área.

FM: Qual era o diferencial do Atlético em relação às outras equipes na época?

Robert: Nosso time foi muito bem montado, o Marques e o Guilherme estavam num momento excepcional, nosso conjunto era muito forte.

FM: Devido as suas boas atuações no Atlético acabou ganhando a admiração do torcedor, que na época até te chamava de Dr.Robert. Como você definiria a torcida atleticana?

Robert: hahaha, ”Dr Robert” (“faz cirurgia sem anestesia” pelos passes pra gol que eu dava) foi o Dadá Maravilha quem me apelidou, e a torcida passou a me chamar assim. Gosto muito, e acho a torcida do Atlético Mineiro uma das mais apaixonadas do mundo, e que quando entoava o hino do clube, principalmente no Mineirão,  nos empolgava mais ainda!!

FM: Qual foi a importância dessa passagem pelo clube mineiro para a sua carreira?

Robert: Jogar no Atlético MG foi uma honra, um divisor de águas na minha carreira, e ser campeão pelo Galo foi maravilhoso.

FM: Qual jogo você considera inesquecível vestindo a camisa do Atlético?

Robert: Dentre muitos jogos, posso citar o jogo da final do Campeonato Mineiro, contra o América,  também o jogo do mata-mata decisivo contra o Cruzeiro pelo Brasileiro de 99, onde eliminamos eles, e o primeiro jogo da final do Brasileiro contra o Corinthians no Mineirão.

FM: O Atlético na oportunidade se classificou para a fase de mata-mata na 7ª colocação e acabou sendo vice-campeão. Você gostava desse formato da competição? Ou você prefere o atual de pontos corridos?

Robert: No mata-mata tem muito mais emoção nas disputas, mas a formula de pontos corridos acho mais justa.

FM: Você mantêm contato ou amizade com algum ex-companheiro de Atlético?

Robert: Sinto saudades daquele grupo, mas, hoje tenho mais contato com o Gallo e com o Belletti.

FM: Em 2011, o Atlético não vive um momento bom no Brasileiro e briga contra o rebaixamento. Por que você acha que a equipe mineira está nessa situação?

Robert: O Atlético contratou excelentes jogadores, que infelizmente, não se encontravam em suas melhores condições técnicas e principalmente físicas. Mas, ainda bem que o Galo se recuperou a tempo e penso que vai se manter na primeira divisão.

FM: O que você acha do elenco atual do Atlético?

Robert: Conheço pouco do elenco, e pelos resultados, não se houve muito bem esse ano. Acho que a direção do Atlético tem que priorizar os bons valores da base, e escolher as suas próximas contratações com muito critério. Não contratar jogador pelo que ele fez no passado, mas, pelo momento atual, pelo que ele fez nos últimos meses. Só assim, a chance dessas contratações darem certo aumenta.

FM: Qual jogador hoje você acha que lembra o seu estilo de jogar?

Robert: Acho que o Ozil do Real Madrid tem o mesmo estilo de jogo que eu tinha.

FM: O que você está fazendo atualmente?

Robert: Parei de jogar futebol em 2006, pelo América do RJ, e hoje sou agente FIFA, e cuido da carreira de 7 atletas.

FM: Defina futebol hoje e na sua época como jogador.

Robert: O futebol continua o mesmo, a diferença é que hoje poucos são os atletas com a qualidade técnica acima da média. Na minha época, tinham vários.

FM: Mande uma mensagem aos leitores do Futebol de Minas, aos torcedores do Atlético e a todos aqueles que gostam do Robert.

Robert: Um grande abraço aos leitores do Futebol de Minas, e em especial aos torcedores do Clube Atlético Mineiro, clube que me orgulho de ter jogado e que tem uma das mais apaixonadas torcidas do Brasil. Abraços!

* Material exclusivo. Qualquer reprodução deverá citar o futeboldeminas como fonte.

Entrevista publicada no site Futebol de Minas

Posted in Entrevistas, Site Futebol de Minas by Bruno Muniz on outubro 17, 2011
Confira a baixo a entrevista com o ex-jogador do Atlético MG, Campos, para o Futebol de Minas ou veja diretamente no site

Entrevista: Campos

Ex-jogador do Atlético e da Seleção Brasileira conta detalhes da carreira em entrevista ao Futebol de Minas
DIVULGAÇÃO / ASSESSORIA DE IMPRENSA CAMPOS
Campos atuou pelo Atlético entre 1970 e meados de 1972 , depois de 1973 a 1976.
DIVULGAÇÃO / ASSESSORIA DE IMPRENSA CAMPOS
Campos foi titular da Seleção Brasileira na Copa América em 1975
DIVULGAÇÃO / ASSESSORIA DE IMPRENSA CAMPOS
Aos 58 anos, Campos continua jogando o seu amado futebol

Por Bruno Muniz

Cosme da Silva Campos, ou apenas Campos, atuou por diversos clubes na década de 70 e 80, conseguiu números importantes, que lhe renderam até a convocação para a Seleção Brasileira. Mas, o ex-jogador passou por um momento muito ruim em sua carreira, ele acabou se tornando o primeiro atleta a ser pego no exame antidoping.

Revelado nas categorias de base do Atlético em 1970, Campos surgiu como grande promessa no futebol brasileiro. Um jogador habilidoso e veloz com muito potencial. Em 1972, foi emprestado para o Nacional-AM, onde rapidamente se destacou,terminando como vice-artilheiro do Brasileiro daquele ano com 14 gols. No ano seguinte, retornou ao Galo, conquistando o Campeonato Mineiro e terminando como o artilheiro da competição com 15 gols.

Entretanto, ainda em 1973, numa partida contra o Vasco da Gama pelo Campeonato Brasileiro, Campos sofreu um baque, ele acabou sendo pego no exame antidoping e foi suspenso por seis meses. Na época com apenas 21 anos, o ex-jogador alegou que ingeriu um remédio para tratamento dentário e não sabia que continha a substância efedrina. A suspensão tirou a oportunidade do jogador de disputar a Copa do Mundo de 1974.

Em uma conversa com o Futebol de Minas, Campos relembrou o início da sua carreira, a passagem pela Seleção, o pesadelo que viveu ao ser pego no exame antidoping, falou sobre a situação atual do Atlético e muito mais.

FM: Você começou sua carreira no Atlético, como começou sua trajetória como jogador?

Campos: Na verdade nunca pensei em ser jogador profissional de futebol. Nasci em numa família humilde, morava em uma fazenda e para se ter ideia nem televisão em casa eu possuía. Sempre que o time do Mercado Central vinha jogar aqui, entrava para completar o time do Pedro Leopoldo escondido do meu pai. Ele, analfabeto e muito rígido, tinha pavor de jogador de futebol. Um dia me destaquei demais no jogo, e acabei em uma peneira no Atlético. Fui chamado para as categorias de base com 13 para 14 anos. Lembro bem do medo que tive quando recebi a notícia, só pensava em como faria para convencer meu pai; enquanto os outros garotos comemoravam, eu sofria com a angústia de que minha família não permitisse. Quando contei para o meu pai tomei uma surra, mas, era o que queria para mim, e minha mãe acabou convencendo-o a deixar que eu fizesse uma experiência. Com 18 anos subi para o time principal onde fui revelado como centroavante, e em meados de 1972 fui emprestado para o Nacional de Manaus, lá me projetei, em poucos jogos do brasileiro estava na disputa pela artilharia, naquele ano, fui vice-artilheiro com 14 gols. Voltei para o Galo onde fiquei até 1976, depois disso, passei por 23 clubes.

FM: No início da sua carreira em quem você se espelhava? Qual era seu ídolo?

Campos: Comecei a conhecer os jogadores e saber quem eram os renomados ao longo das partidas que participava, não acompanhava futebol de perto como a garotada faz hoje; naquela época acesso a informação não era tão fácil como hoje em dia com a internet. Achava as jogadas bonitas e ia me espelhando nelas, queria me destacar, ser o melhor que pudesse. Sonhava mesmo em poder dar uma vida melhor para minha família, uma boa casa na cidade para meus pais e ajudar meus irmãos. Não tinha um ídolo, tentava pegar o melhor de cada jogador que via em campo.

FM: Em 1975, você disputou a Copa América com o Brasil, como foi sua passagem pela Seleção? Acha que podia ter rendido mais?

Campos: A Copa América de 1975 foi a 30a edição do torneio e a primeira realizada sem uma sede fixa, o que ocasionou uma série de idas e voltas. Viajamos toda América do Sul numa mesma competição, este sem dúvidas foi um grande desgaste. Nesta época o Brasil disputava o campeonato com um time cuja base era de clubes mineiros.Acho que fui bem, fui titular, para se ter uma ideia, meu reserva era o Roberto Dinamite.

FM: Você foi o primeiro jogador a ser flagrado no exame antidoping, como isso aconteceu?

Campos: Bem, eu era muito jovem, estava em início de carreira, mas, já no ano anterior fui vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro, era uma promessa. No jogo anterior no Maracanã, contra o Vasco, em 04 de novembro de 1973, tomei uma joelhada e deixei o campo, pois havia sofrido um corte no lado interno da boca, perdi três dentes, tive vários outros abalados etc. No dia seguinte, quando cheguei a Belo Horizonte, eu e o Dr. Haroldo Lopes da Costa, que cuidava da minha contusão, procuramos o Dr. Helvécio de Sousa, dentista. Fiz um tratamento de urgência, e para conciliar o tratamento com minha presença no time, resolvemos (eu, o Dr. Haroldo, o Dr. Helvécio e o técnico Telê Santana) que a cirurgia seria feita após o jogo de volta, no dia 19 de novembro. Durante o tratamento, tomei anti-inflamatórios, antibióticos, e analgésicos (Parenzine, Patomicina, Tetraciclina, Dorflex e Novalgina), nenhum destes medicamentos constava na relação dos considerados como doping. No jogo de volta no Mineirão, marquei os 2 gols da vitória do Galo, fui submetido ao exame anti doping, e o resultado indicou a presença de efedrina. Para o Dr. José Elias Murad, o problema era de simples defesa científica, pois eu havia tomado muitos comprimidos de Dorflex no dia da partida e este medicamento é derivado da efedrina. Para mim, o caso teve muitos pontos obscuros, dentre eles, os prazos. Por que o jogo do dia 18 de novembro de 1973 só teve o resultado divulgado no dia 26? E por que o resultado só foi comunicado a mim e ao Atlético no dia 28? Existia ainda uma portaria, que recomendava que a contra prova fosse feita em uma Universidade, na época, a CBD informou que em razão do alto preço cobrado pela única do Rio que poderia fazê-lo, recorreria a um laboratório particular, de confiança deles. Outra coisa que nunca entendi foi porque o Dr. Haroldo na ficha do exame não declarou a medicação a que eu estava sendo submetido. Não tive nenhum apoio, não possuía instrução, não tinha uma assessoria, fui condenado pela inocência.

FM: Você acha que sua condenação foi injusta e exagerada?

Campos: Injusta, todos viram como deixei o campo após a joelhada que levei do Renê (Jogador do Vasco), com o maxilar afetado, boca cortada, três dentes perdidos e com outros vários abalados, fui imediatamente submetido a um tratamento onde nenhum dos medicamentos estava na relação dos considerados como doping. Só consumi os medicamentos prescritos pelo departamento médico! Se tivesse sido pego por uso de droga, abaixaria a cabeça e assumiria meu erro, mas jamais usei nada disso! Não foi só uma condenação injusta, acabei estigmatizado por algo que não cometi; e talvez a condenação tenha sido o menor dos sofrimentos que este episódio me acarretou.

FM: Em sua opinião, o STJD hoje em dia está mais rigoroso no julgamento comparado a sua época?

Campos: O futebol evoluiu e a legislação acompanhou. No meu caso, por exemplo, quando saí machucado de campo com a joelhada do Renê nem o atleta nem o clube carioca tiveram qualquer punição. Hoje a regra mudou, a TV mostra os lances com riqueza de detalhes e consequentemente os julgamentos do STJD se tornaram mais rigorosos. Na minha época apanhávamos bastante dentro de campo, não existia punição como hoje (multa, suspensão etc.), com isso, tínhamos que nos defender dentro das quatro linhas.

FM: O que achou da absolvição do nadador César Cielo?

Campos: Justa, torci muito por ele!

FM: O goleiro do Bahia, Renê, foi pego no exame antidoping no ano passado pela mesma substância de Cielo e foi condenado. O que você acha disso?

Campos: Quando se é atleta, deve-se ter muito cuidado com qualquer medicação ingerida. Não se pode agir como uma pessoa comum que se automedica; tudo precisa passar pelo departamento médico do clube, que sabe o que é ou não permitido pela Justiça Desportiva. Acredito que o René tenha agido de boa fé ao ingerir o remédio para dor de cabeça que sua esposa lhe deu, mas, infelizmente teve o azar de o mesmo conter uma substância proibida. Já o caso do Cielo, na minha opinião foi diferente, e alguns fatores contribuíram diretamente para uma punição mais branda, a advertência. É óbvio que o contexto e as provas apresentadas no julgamento já pesaram bastante. É no mínimo intrigante Cielo e os outros 2 nadadores manipularem remédio na mesma farmácia e serem pegos no doping com a presença da mesma substância. O fato da própria farmácia de manipulação assumir o erro da bancada suja ter ocasionado a contaminação com a substância proibida, trouxe um peso diferente ao julgamento. Sinto muito pelo René, e torço para que em setembro ele volte com tudo!

FM: Qual o melhor jogador com quem você já atuou junto?

Campos: Indiscutivelmente o camisa 10 Pita (Edivaldo Oliveira Chaves), meia direita extremamente habilidoso e inteligente, foi revelado pelo Santos, e joguei com ele lá.

FM: Qual o melhor jogador que você viu atuar?

Campos: Sem dúvidas Reinaldo (também revelado pelo Galo), e Romário.

FM: Atualmente, qual jogador você acha que parece com você quando jogava?

Campos: Hoje o jogador que mais se parece comigo é o Neymar. Lógico que eu não tinha o talento dele, os dribles e essas jogadas sensacionais, mas o temperamento de chamar a responsabilidade pra si, a ousadia e a alegria são idênticos. Também apanhava um bocado, assim como ele, mas, a diferença é que eu também batia, não levava desaforo não.

FM: O Atlético está vivendo um momento ruim no Brasileiro este ano, o que acha da situação do clube? Ele conseguirá se recuperar no Brasileiro?

Campos: Acho que algumas alterações ainda precisam ocorrer, alguns jogadores precisam mudar de postura, mas acho que a qualidade já começa a melhorar, no último jogo já vimos um time mais ofensivo, sem se abater, se impondo mais. Acredito que a contratação do André ajudará muito, temos grandes jogadores, como Daniel Carvalho, Neto Berola, Wesley, e outros. Quero muito ver o Eron se firmar, gostaria de ver o Serginho de volta com as atuações de 2008. Falta acertar ainda a parte tática, vimos o Caio isolado, algumas arestas precisam ser aparadas, mas, o que não se pode dizer de forma alguma é que a diretoria não dá excelentes condições de trabalho para o time lutar para subir na tabela. O time ainda está distante do que pode se chamar de competitivo. Como bom atleticano que sou o que espero é a recuperação, vamos torcer!

FM: O que anda fazendo atualmente? Continua ligado no futebol?

Campos: Mesmo com 58 anos, continuo jogando até hoje. Aos sábados no Estádio do Pedro Leopoldo, com o time de veteranos e aos domingos com uma outra turma, além disso, agencio jovens jogadores para as categorias de base de vários times em todo país. Também tenho me dedicado à qualificação profissional, fazendo alguns cursos para futuramente realizar meu maior sonho que é seguir a carreira de treinador de futebol. O futebol corre nas minhas veias, jamais conseguirei me afastar!

FM: Para encerrar, defina o futebol brasileiro hoje e na sua época em uma palavra.

Campos: Hoje, fama. Na minha época, paixão.

FM: Mande uma mensagem aos leitores do Futebol de Minas

Campos: Antes de mais nada, quero agradecer ao Bruno Muniz, pela entrevista e pela oportunidade de contar um pouco da história da minha carreira e poder estar presente num site tão conceituado. Quero também parabenizar toda equipe do site pelo trabalho desempenhado e dizer que sou fã de vocês! Deixo a mensagem aos leitores que são apaixonados por futebol, assim como eu, que independente do time que cada um torce, todos merecem respeito, e somente juntos vamos conseguir acabar com a violência nos estádios e fazer com que o futebol seja sempre um espetáculo maior. Estamos aí prestes a sediar uma Copa do Mundo, e temos que dar o exemplo, não gostaria de ver por aqui o que ocorreu na Argentina e em outros lugares como temos visto pela TV. Vamos todos juntos levantar a bandeira da paz e mostrar que podemos dar um show também nas arquibancadas!

* Material exclusivo. Qualquer reprodução deverá citar o futeboldeminas como fonte.

Entrevista publicada no Portal 5 Estrelas

Posted in Entrevistas, Portal 5 Estrelas, Uncategorized by Bruno Muniz on outubro 17, 2011

Confira a baixo entrevista com o líbero do Sada Cruzeiro, Serginho, ou diretamente no site

Serginho: A recepção de ouro do Sada Cruzeiro – Por Bruno Muniz – @brunomun

Por Bruno Muniz – @brunomun – Fotos: Ricardo Morgan

Sergio Luiz Seixas Francia Nogueira, o Serginho, é um dos jogadores experientes que comanda o time de vôlei do Sada Cruzeiro. O atleta, de 33 anos, considerado um dos melhores líberos do Brasil, começou a praticar o esporte por brincadeira e resolveu seguir a carreira, onde coleciona conquistas.

Em um papo com o Portal 5 Estrelas, Serginho falou sobre a última temporada no Sada Cruzeiro, como o vôlei entrou em sua vida, sobre Seleção Brasileira e muito mais. Confira!

P5E – Como você começou a praticar vôlei?

Comecei a praticar vôlei animado pelas boas atuações na brincadeira no fim de semana. Me divertia com amigos e resolvi ir além. Aos 13 anos, empolgado pelas belas jogadas e um pouco desanimado com o futsal decidi seguir carreira no esporte.

P5E – Por que escolheu ser líbero? Já jogou em outra posição?

Na verdade não escolhi ser líbero, escolhi jogar vôlei. Sendo assim jogaria em qualquer posição. Jogava como levantador até o juvenil quando fui dispensado e não tive uma real oportunidade de jogar um campeonato alto nível.

P5E – Você se espelhou em alguém no começo da carreira? Qual o seu ídolo?

O ouro olímpico em Barcelona me motivou bastante a seguir a carreira. Admiro a grande maioria dos atletas daquele time.

P5E – Você é considerado um atleta de conquistas, já ganhou três vezes a Superliga quando atuava no Minas, além, dos campeonatos mineiros. E logo na primeira temporada no Cruzeiro, já terminou em segundo lugar na Superliga e foi campeão mineiro. Qual o segredo para tantas conquistas e resultados importantes?

Muito trabalho, dedicação e vontade de melhorar sempre são atributos pessoais. Aliado a eles, considero a estrutura, organização da equipe, profissionalismo e atletas capacitados com o mesmo foco.
P5E – Você já foi escolhido em quatro temporadas como melhor recepção da Superliga e em duas, melhor defesa. Como você costuma se aprimorar em cada temporada, já que o nível das competições tem subido tanto?

Para acompanhar a evolução é preciso estar atento, procuro melhorar a cada ano e sempre tive ótimos técnicos e atletas que contribuíram com o meu crescimento. São prêmios individuais que foram conquistados coletivamente.
Infelizmente ganhei outras vezes (como nesta temporada), mas, não recebi o prêmio. Confira no site www.cbv.com.br, estatísticas individuais, não é a primeira vez que acontece.

P5E- Quando você veio para o Sada Cruzeiro, o fato de continuar jogando no estado mineiro afetou sua decisão?

Sempre tive boas referências do Sada Cruzeiro por amigos que passaram pelo time. Sempre busquei estabilidade em minha vida, atletas de vôlei fazem contratos de 1 ano normalmente, isso é péssimo do ponto de vista psicológico. O atleta não consegue se programar e não sabe onde jogará no ano seguinte. Fiz uma proposta de 2 anos para o Sada Cruzeiro e conseguimos concluir a negociação e efetivar minha contratação. Permanecer em BH é excelente, por mim não jogaria em outro lugar. Infelizmente não depende só de mim, sou profissional e o mercado não se resume a minha cidade.

P5E- Como é sua relação com o torcedor cruzeirense?

Tenho uma relação excelente com o torcedor cruzeirense, me comunico com eles via twitter constantemente e estou impressionado com o apoio ao time durante a Superliga.

P5E – Você esperava uma temporada tão boa como a de 2010/11, no Sada Cruzeiro?

Tínhamos um time de operários que sempre soube que tinha que trabalhar bastante para subir degraus importantes. Sempre coloquei metas de curto prazo na temporada, sabendo que seria importante entrar com a mesma disposição em todos os jogos. Primeira conquista foi o Torneio em Irvine, Estados Unidos. Fiquei otimista com o comportamento do time e estava focado no Campeonato Mineiro. Entramos com tudo no Mineiro e derrubamos todos os times, conquistando a hegemonia no Estado. O próximo compromisso seria a Superliga e tinha certeza que seria mais difícil. Confiantes pelas conquistas, superamos as nossas deficiências e deixando os favoritos pelo caminho, foi um ano excelente e surpreendente.

P5E – Quais são suas metas para o futuro?

Continuo com metas de curto prazo. A programação inicial prevê amistosos na Argentina, Torneio em Irvine, Mineiro e Superliga.

P5E – Você ainda almeja jogar pela Seleção Brasileira?

Enquanto for atleta estarei preparado para defender a Seleção.

P5E – Você acha que o vôlei brasileiro está bem representado pela nova geração que está chegando?

O Brasil tem excelente material humano para brilhar em várias gerações, estamos bem servidos.

P5E – Por que você acha que o vôlei cresceu tanto no Brasil e se tornou a segunda paixão nacional?

Cresceu pelos títulos internacionais conquistados, pela organização dos campeonatos nacionais, incentivo de patrocinadores e consequentemente um aumento considerável de adeptos.

P5E – Mande um recado para o torcedor do Sada Cruzeiro e os fãs de vôlei

Torcedor do Sada Cruzeiro, conto com a presença de vocês durante a temporada 2011/2012. Vocês deram um show nas arquibancadas. Recarreguem as energias que o Campeonato Mineiro vem aí. Estarei informando os jogos e curiosidades do nosso time no meu twitter, @serginhovolei. Obrigado!!!

 

Texto publicado na minha coluna do Site Futebol de Minas -05/05/2011

Posted in Site Futebol de Minas by Bruno Muniz on maio 11, 2011

O importante é jogar futebol!

Depois de algum tempo sem atualizar minha coluna, resolvi postar um texto que faça que muitos se lembrem da infância ou de terem visto algo assim. A paixão pelo futebol não vem de hoje, já é de anos atrás, desde quando eu já respirava nessa vida. Assim como qualquer um, também gostava muito de praticar o esporte, mas, nem sempre tínhamos uma bola disponível para jogar. E quem disse que não jogávamos mesmo assim?! Dava-se um jeito, afinal, a vontade de jogar falava mais alto.

Não tem bola, mas tem futebol. Como? Usando a criatividade. Quem nunca fez uma bola de meia, pegando aquelas velhas e usadas. Se não tem meia, uma latinha de refrigerante servia ou até mesmo uma garrafa plástica. Aliás, transformar um objeto em bola não era problema. Afinal, o importante era jogar futebol.

O calçado pouco importava, chuteira, tênis, meia e até mesmo descalço, nada impedia de bater aquela bolinha. E precisava de camisa de time com número, tudo certinho? Não, se fosse o caso jogava-se até mesmo sem camisa. E short? Que nada, uma bermuda, mesmo que rasgada, resolvia o problema. Pois é, até de calça corria o risco de se jogar, mesmo se não fosse goleiro. Porque o importante era jogar futebol.

Então vamos ao uniforme, bermuda rasgada ta bom, camisa não precisa, descalço é o jeito, e a bola pode ser de meia, latinha de refrigerante, garrafa plástica, use a imaginação. O que me fez escrever esse texto? Passei outro dia perto de um aglomerado, e vi meninos sem camisa, com bermuda rasgada, descalços e jogando bola com uma garrafa plástica, e mesmo assim, com muita alegria e paixão pelo esporte. Porque pra eles, afinal, o importante é jogar futebol!

Texto publicado na minha coluna do Site Futebol de Minas – 11/01/2011

Posted in Site Futebol de Minas by Bruno Muniz on maio 11, 2011
Veja o texto abaixo ou diretamente no site aqui 
 
Especial Reinaldo 54 anos: “Rei, rei, rei, Reinaldo é nosso rei!”
 
Site Oficial Reinaldo Lima
Reinaldo completa 54 anos de vida
José Reinaldo de Lima, conhecido como Reinaldo, ou apenas Rei, completou hoje 54 anos de vida, um craque que deixou seu nome na história do Clube Atlético Mineiro. E hoje a volta dessa coluna, não poderia ser de outra forma, uma homenagem a esse grande ídolo do futebol mineiro.Com apenas 16 anos, Reinaldo já atuava no time profissional do Atlético, sua estreia foi em 1973 numa partida contra o Valério, jogo em que o time alvinegro perdeu por 2 a 1.A carreira desse grande jogador foi marcada por várias contusões no joelho, que começou em 1974 em um jogo contra o Ceará, em que Reinaldo pisou num buraco e torceu o joelho. Sem falar que ele teve que extrair ambos os meniscos, por causa de um entrada que sofreu em um treinamento.

Entretanto, com problemas no joelho ou não, sua carreira foi marcada também por conquistas. Ele participou do hexacampeonato do Campeonato Mineiro entre os anos de 1978 e 1983. Além disso, teve conquistas individuais, ganhou duas vezes a Bola de Prata da revista Placar, em 1977 como artilheiro e integrante da seleção do Campeonato Brasileiro, e 1983 mais uma vez entre os melhores do Brasileiro.

Além disso, é o artilheiro com a melhor média de gols em Brasileiros, 28 gols em 18 jogos. Reinaldo nunca foi campeão nacional, mas, chegou perto. Em 1977, o Atlético terminou a competição invicto, porém acabou perdendo na final para o São Paulo nos pênaltis.

Já em 1980, foi vice novamente, ao perder para o Flamengo na final, em um jogo polêmico, em que Reinaldo foi expulso ao reclamar de um impedimento, que realmente não aconteceu. Em 1981 Reinaldo reencontrou o Flamengo, dessa vez em um jogo decisivo na Libertadores, que valia vaga para a fase final. Mais um jogo polêmico, em que quase metade do time atleticano foi expulso, Reinaldo foi o primeiro depois de uma falta em Zico.

Além, de não ter conseguido título nacional, Reinaldo também não conseguiu ganhar uma Copa do Mundo. Ele disputou a Copa de 1978, realizada na Argentina, marcou um gol, e o Brasil terminou em terceiro lugar. Mas, isso não afetou em nada a bela carreira do Rei, que apesar das barreiras, se tornou um grande ídolo do torcedor atleticano.

A maior parte da sua carreira e todas suas conquistas em clube foram no Atlético, suas passagens em outros times como Palmeiras, Rio Negro, Cruzeiro, BK Hacken da Suécia e Telstar da Holanda foram discretas e ele não conseguiu repetir as boas atuações. Os problemas no joelho acabaram ficando insuportáveis, até que ele decidiu encerrar a carreira.

Hoje Reinaldo continua na lembrança dos torcedores atleticanos que estiveram presente naquela época, e também naqueles que não eram nascidos, mas sabem da história dele no clube.

Uma marca deixada por Reinaldo era sua comemoração ao marcar um gol, ele erguia o punho esquerdo e o outro colocava pra trás, um gesto que lembrava o dos militantes negros do movimento das Panteras Negras dos EUA. O ex-jogador foi comentarista da TV Alterosa, atualmente é deputado federal.

E neste dia 11 de Janeiro de 2011, minha coluna volta de férias, e não tem melhor maneira de retornar do que homenageando o Rei, o grande ídolo atleticano Reinaldo, que hoje completa 54 anos de vida. Parabéns Eterno Ídolo Atleticano e lembraremos sempre do grito do torcedor: “Rei, rei, rei, Reinaldo é nosso Rei”.

Veja também outros textos na minha coluna no Site Futebol de Minas aqui

Texto publicado no Site Futebol de Minas – 10/05/2011

Posted in Site Futebol de Minas by Bruno Muniz on maio 11, 2011
Veja o texto abaixo ou diretamente no site aqui
 
Richarlyson liberado para a decisão do Mineiro
 
Volante atleticano leva punição de uma partida e poderá jogar a final de domingo

 

 
Vinnicius Silva
Richarlyson espera comemorar seu primeiro título pelo Atlético na final de domingo

 

Bruno Muniz

Julgado na noite desta terça-feira, o volante Richarlyson está a disposição do técnico Dorival Júnior para o jogo decisivo contra o Cruzeiro. O jogador foi punido com uma partida de suspensão, já cumprida. Por isso, ele poderá atuar pela equipe alvinegra na final do Campeonato Mineiro 2011, no próximo domingo, ás 16h na Arena do jacaré.

Richarlyson foi julgado pela expulsão no jogo contra o América,  segunda partida da semifinal do Mineiro.  O volante foi expulso aos 25 segundos da etapa final, quando tocou na bola pela primeira vez. Depois de sofrer falta não marcada pelo árbitro Cleber Abade, o jogador passou por ele e disse algumas palavras. De acordo com a súmula, ele teria dito “vai começar, filho da p…”.

O volante atleticano foi julgado baseado no que é dito no artigo 258, “conduta contrária à disciplina não tipificada pelas demais regras”, a suspensão poderia ser até de seis jogos.

Caso entre campo no domingo, Richarlyson jogará pela primeira vez em um superclássico com a camisa do Atlético. Na primeira fase, a exemplo do primeiro jogo da final, ele também cumpriu suspensão e ficou de fora da partida. Essa também é a primeira final do volante na equipe alvinegra.

Texto publicado no Site Futebol de Minas – 10/05/2011

Posted in Site Futebol de Minas by Bruno Muniz on maio 11, 2011
Veja o texto abaixo ou diretamente no site aqui
 
Atlético e Cruzeiro na expectativa de mais um título estadual
 
Galo e Raposa se preparam para a grande decisão e vivem semana de ansiedade
 
Foto: Sueli Almeida
 
Foto: Sueli Almeida
 
Foto: Vinnícius Silva / Sueli Almeida
Taças de 2010 e de 2011

Por Bruno Muniz

A hora da verdade está chegando, o segundo jogo da final do Campeonato Mineiro 2011, domingo ás 16h, promete ser quente. Atlético e Cruzeiro treinam forte e ambos estão confiantes na conquista do título. Para a equipe celeste o grito de “é campeão” está engasgado, já que o último título tem dois anos.

A equipe alvinegra terá a volta do meia Renan Oliveira e esperar contar com Richarlyson, que será julgado nesta terça-feira pela expulsão no jogo contra o América. Já o Cruzeiro ganha um importante reforço, o atacante Thiago Ribeiro, que deve voltar no jogo decisivo.

Enquanto o Cruzeiro mantém a confiança no título e aproveita a semana livre para recuperar a condição física de alguns jogadores, caso do volante Fabrício, o Atlético permanece com os pés no chão pregando respeito ao rival. Na partida decisiva, a equipe celeste contará com o apoio da torcida, apenas a torcida cruzeirense assistirá a partida no estádio. Já o Galo, tem a vantagem do empate ao seu lado.

A diretoria cruzeirense definiu os preços e a carga máxima dos ingressos para o jogo de domingo. No total, serão 18 mil bilhetes com valor único de R$ 20 reais. O Cruzeiro espera apoio total do seu torcedor na partida de domingo.

Quem conquistar o título do Mineiro levantará um troféu diferente do conquistado pelo Atlético no ano passado. O objeto clássico lembra taças usadas antigamente no estadual. Feito de ferro fundido e com a base de madeira, tem 1,20 metro de altura e pesa aproximadamente 10 quilos. Muito diferente da última taça, que tinha espirais que formavam uma bola no topo, formato oval e um símbolo grande da Federação Mineira de Futebol.